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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Cinema, Kung Fu e Artes Marciais Orientais no Ocidente

Meu pai foi um ótimo praticante de Karatê Shotokan na sua juventude, seu maior incentivo a ingressar no mundo das artes marciais orientais foi assistir aos filme dos Bruce Lee e posteriormente seu ator favoito passou a ser o Van Damme. Assisti-los na telona dos cinemas derrotando inúmeros inimigos peritos em artes marciais o dava a sensação que ao praticar com perseverança também conseguiria tal feito, seria imbatível.

A maioria dos praticantes mais antigos de artes marciais, em sua juventude passou por este processo de ter contato com as artes marciais orientais primeiro pelo cinema ou enquanto estavam no início do aprendizado nesse meio, assistiam os filmes.

Qual praticante de Kung Fu que nunca assistiu a um filme desses heróis?

A propagação das artes marciais orientais para o ocidente se deu através da indústria cultural do cinema, começou lá atras com pequenas produtoras até a Shaw Brothers, fundada em 1958 começar a obter destaque no cinema nesse segmento. Basicamente havia dois "tipos" de filmes produzidos: os de ação, com toda a pompa das artes marciais chinesas tradicionais, suas lendas e heróis nacionais representados nas telas e o "wuxia" que é um modelo mais romantizado, que envolve situações amorosas ou fantasia, sempre ligados a artes marciais, um filme mais recente que explicita bem o gênero é o Clã das Adagas Voadoras.

São Paulo, Brasil, 2015. O tipo de filme que chegou aqui pra valer foram os de ação baseado nas artes marciais, graças ao Bruce Lee que conseguiu expandir e agradar o público ocidental, sem desmerecer outros atores da época, a forma cativante como era desenvolvidos seus filmes fazia com o que o público aceitasse e gostasse desse gênero, que é inclusive um subgênero de filmes de ação hoje em dia. A partir dele vieram outros "heróis" americanos, chineses, europeus e etc. Abriu as portas para o segmento e entrou no imaginário popular até os dias de hoje. Imaginário esse que exagera na concepção de realidade, vide alguns professores e mestres que reagiram a assaltos contra indivíduos armados e acabaram se dando mal, quem sabe, talvez, influenciados por esse tal imaginário do imbatível lutador.

Tal habilidade no mundo real é para poucos, Gafanhoto.

Reconheço que em outros países do oriente houveram produtoras e filmes de artes marciais orientais, mas se hoje praticamos essas artes tradicionais, se deve em grande parte a difusão do cinema pelo globo, em grande parte nos anos 70, 80 e 90. Hoje já estabelecido como segmento de ação, com reconhecidos atores e inúmeros fãs.
Você praticante ou não, que chegou a este blog, já assistiu a algum filme de luta com o dilema do herói que supera as dificuldades e se torna imbatível (ou quase)?

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